Cinco, seis,
sete... Há quantos anos foi o nosso último “até logo”? Sinceramente, não me
lembro. Lembro-me, porém, que, depois desse último ‘até logo’, nunca mais te
vi, nunca mais cruzei o meu olhar com o seu, e não me importava. O que rolou
entre nós dois no passado ficou. Naquele dia, entretanto, por obra do acaso, eu
estava parado na rua, apenas olhando as pessoas passarem e te vi passar. Meu
coração, em verdade, bateu mais forte e mais intenso. Você estava linda e
maravilhosa, mas estava de mãos dadas com um talvez namorado. E como você
parecia feliz! Feliz de uma maneira que eu nunca havia visto. Senti uma pontada
de inveja e de ciúmes por nunca ter feito-a tão feliz. Continuei parado, apenas
olhando. Não me dei ao direito de meter-me na sua vida outra vez.
Um pequeno canto de leituras, com crônicas, contos, "contos de um parágrafo só" e artigos de opinião de um ainda jovem escritor. Nas crônicas retrato um episódio do meu cotidiano que chamou minha atenção; os contos refletem a vida, em sua face mais real, e, por vezes, trágica; talvez um novo gênero literário, os "contos de um parágrafo só" mostram a visão do amor, da paixão. Verba volant, scripta manent.
caramba... que marcante esse continho! sera que foi mesmo uma sábia decisão? eu nao sei se teria essa coragem
ResponderExcluirrealmente como disseram no comentário acima, não é uma decisão fácil de se tomar. mas parabéns! seus escritos mexem com as pessoas
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