Ostentava, em
todo e qualquer lugar – no celular, nas redes sociais ou no mural do próprio
quarto – dezenas de fotos da própria imagem. As poses eram das mais diversas:
apenas de rosto, de busto, de corpo inteiro, e qualquer pose que uma câmera
digital e a inspiração de namorada lésbica da própria imagem permitiam criar.
Se era bela pouco importava para nos agredir com um rajada das próprias fotos.
Sua imagem era seu troféu, seu bem mais caro, e ela fazia questão de exibi-la.
Um pequeno canto de leituras, com crônicas, contos, "contos de um parágrafo só" e artigos de opinião de um ainda jovem escritor. Nas crônicas retrato um episódio do meu cotidiano que chamou minha atenção; os contos refletem a vida, em sua face mais real, e, por vezes, trágica; talvez um novo gênero literário, os "contos de um parágrafo só" mostram a visão do amor, da paixão. Verba volant, scripta manent.
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